Globo esconde crítica da Mangueira ao "messias" Jair Bolsonaro
A Mangueira teve como samba-enredo "A Verdade vos Fará Livre". O mote da escola foi um Jesus Cristo "da gente", com "rosto negro, sangue índio, corpo de mulher", uma crítica a Jair Bolsonaro
Terceira escola a entrar neste domingo na Sapucaí, a Mangueira teve como samba-enredo "A Verdade vos Fará Livre", que narra a trajetória de Jesus Cristo, uma crítica a Jair Bolsonaro, à mistura de religião com política e a quem manifesta intolerância religiosa. O mote da escola foi um Cristo "da gente", com "rosto negro, sangue índio, corpo de mulher".
Versos falam de "opressão" e "profetas da intolerância". Em um dos trechos a Mangueira cantou: "Favela, pega a visão/ Não tem futuro sem partilha/Nem Messias de arma na mão".
Mas, ao transmitir o desfile, a Globo não mencionou em momento algum os versos mais polêmicos, nem mesmo para dizer que, segundo os autores, não é uma referência a Bolsonaro. Alex Escobar e Fátima Bernardes interpretaram o desfile.
Só um analfabeto funcional pra não entender do que a Mangueira quis falar. SE JESUS NASCESSE HOJE, NAS MESMAS CONDIÇÕES, SERIA CRUCIFICADO DE NOVO. #Carnaval2020 #Globoleza pic.twitter.com/qLHPutGe2u— Jamarex (@JamarinoLucas) February 24, 2020
.Jesus retratado como jovem negro. Parabéns, Mangueira, mais uma vez! pic.twitter.com/ZwIu6V79tH— Guilherme Boulos (@GuilhermeBoulos) February 24, 2020
."Favela, pega a visão— Sâmia Bomfim (@samiabomfim) February 24, 2020
Não tem futuro sem partilha
Nem messias de arma na mão"
A Mangueira trouxe para a Avenida o Jesus da gente, do nosso Brasil. Seu enredo engajado e encantador é de encher os olhos. Viva a Estação Primeira! pic.twitter.com/Wg4PSLbEEe
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segunda-feira, fevereiro 24, 2020
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