Bolsonarismo tenta última cartada fascista para intimidar o país
O bolsonarismo prepara-se para o que pode ser sua última cartada com o objetivo de saltar à frente da crise que praticamente liquidou seu governo: está convocando manifestações de cunho fascista em todo o país para o próximo dia 26. A tentativa de mobilizar a base do bolsonarismo tem como mote o whatsapp distribuído pelo próprio presidente: ele estaria isolado, sufocado pelo "sistema" que o impediria de governar livremente. Os alvos das manifestações serão o Congresso, o STF, o PT, o PSOL, a mobilização estudantil e os movimentos sociais.
O bolsonarismo prepara-se para o que pode ser sua última cartada com o objetivo de saltar à frente da crise que praticamente liquidou seu governo: está convocando manifestações de cunho fascista em todo o país para o próximo dia 26. A tentativa de mobilizar a base do bolsonarismo tem como mote o whatsapp distribuído pelo próprio presidente: ele estaria isolado, sufocado pelo "sistema" que o impediria de governar livremente. Os alvos das manifestações serão o Congresso, o STF, o PT, o PSOL, a mobilização estudantil e os movimentos sociais.A convocação está sendo feita com os seguintes dizeres: "Ou você vai, ou os ladrões voltam. Ele levou uma facada para que o Brasil não virasse Venezuela".
#BolsonaroNossoPresidente ou você vai as ruas ou os corrupto volta ao poder. pic.twitter.com/4vYTV7XlVS— Cristiano (@Cristiano3344) 18 de maio de 2019
O tom beligerante é estimulado pelos líderes do bolsonarismo. O assessor de Assuntos Internacionais da Presidência, Filipe G. Martins espalhou está pedindo a Bolsonaro que “exponha a podridão do sistema e peça mais engajamento popular”. Numa sequência de 11 tweets em tom entre o incendiário e o desesperado, coroado com o lema em latim “Deus Audaces Sequitur (A sorte acompanha os audazes), Filipe afirma que “os donos do poder” optaram em investir “na mentira, inventando um tal bolsonarismo, suposta ameaça à democracia”. Diz ainda que “o feitiço foi quebrado e essa estratégia (de ataque) só funciona com pessoas fracas”.
8. Diferente das vozes cínicas do establishment, que tratam como fatal o toma-lá-dá-cá e louvam os que sabem operá-lo como políticos virtuosos, o homem comum sabe que votou em Bolsonaro para superar não apenas a crise econômica, mas também a crise moral que flagela nossa nação.— Filipe G. Martins (@filgmartin) 18 de maio de 2019
A estratégia será bem sucedida? Haverá milhares de pessoas nas ruas no domingo da próxima semana? Difícil dizer. Mas a extrema-direita hoje está esquálida é uma sombra do movimento que mostrou vigor e base popular nas manifestações de 2015-16. A mídia conservadora, que fazia convocações explícitas e intensas para as manifestações pelo golpe de Estado contra Dilma, rompeu com o bolsonarismo e hoje está na oposição ao governo. Além disso, há divisão cada vez maior na extrema-direita, com as diversas facções em confrontos cada vez mais agudos. O MBL, por exemplo, rompeu com o governo e não participará da manifestação.
Fonte: Brasil/247
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sábado, maio 18, 2019
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