Preso pela operação Arauto, ex-secretário do Amapá recebe solidariedade.
O ex-secretário de Planejamento Juliano Del Castilo foi conduzido à Polícia Federal na Operação Arauto, deflagrada na manhã desta quinta-feira (27). Segundo a Policia, ele teria participado, em 2013, da fraude em licitação na liberação de recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES), investigada pela PF e Controladoria Geral da União (CGU). Del Castilho recebeu apoio e solidariedade.
A operação Arauto deflagrada pela PF nesta manhã prendeu o advogado Juliano Del Castilo. Ele é acusado pela Polícia Federal de participar de supostas irregularidades em licitações à época que comandou a Secretaria de Planejamento do governo do Amapá.
A operação cumpriu 7 mandados de prisão preventiva e 14 de busca e apreensão nas cidades de Macapá, Belém (PA), Porto Velho (RO), São Paulo (SP) e Curitiba (PR).
Segundo a PF, o esquema era articulado por um lobista que era pago pelo governo do Amapá para obter recursos para o Estado no valor de R$ 2 milhões, junto ao BNDES.
Nota
Em nota à imprensa, a defesa de Del Castilo informou que a PF estava à procura de carros de luxo e dinheiro e acabou levando apenas documentos. Del Castilho “entregou documentação comprovando que não era o gestor à época do contrato investigado”.
Repercussão e solidariedade
Nas redes sociais, o ex-secretário recebeu apoio e solidariedade. Alguns internautas consideram “estranho” a investigação de 5 anos e a 10 dias do pleito ser deflagrada, com conduções coercitivas e prisões.
Dentre as manifestações de apoio, destaca-se a nota de solidariedade do advogado Carlos Lobato - tradicional adversário político da família Del Castilo e Capiberibe, . “O acirramento tradicional da campanha eleitoral tem revelado ânimos que enodoam toda forma de urbanidade e respeito à condição da pessoa”, manifesta em nota.
Lobato diz que o ocorrido com Juliano “virou palmatória da moralidade político-eleitoral, sobrepujando o mínimo do respeito à dor que passam seus familiares e amigos”.
Ele lembra ainda a sua prisão, na qual anos depois provou inocência e condenou a sanha do estado de exceção - que utiliza a ilegalidade de “prender para investigar”.
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Preso pela operação Arauto, ex-secretário do Amapá recebe solidariedade.
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quinta-feira, setembro 27, 2018
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