Papaléo teria caído no ‘conto do vigário’ arquitetado por Waldez.
Na iminência de ser preterido por Waldez (que prefere o megaempresário, Jaime Nunes, como vice-governador na chapa pedetista), Papaléo Paes diz ter “carta bomba” contra articulação que o afasta do processo político do Amapá.
Na entrevista para o jornalista Seles Nafes, nesta sexta-feira (27), o vice-governador Papaléo Paes (PSD-AP) parece estar soltando fogo pelas ventas e acusou Waldez Góes (PDT-AP) de não cumprir a palavra dada em 2014 e reiterada depois, em 2018.
Papaléo dá como certa sua troca na chapa de Waldez por Jaime Nunes (PROS-AP), porque o empresário tem como bancar com recursos financeiros a campanha eleitoral do governador, de olho em 2022, pois se reeleito, Waldez saírá para disputar o Senado e o mega empresário assumiria o governo do Amapá.
Na conversa, ele disse que escreveu uma “carta-bomba”, e que Waldez tem sido influenciado por três secretários que ele chamou de “Menudos”. Papaléo sinaliza que caiu no famoso “conto do vigário”.
O vice-governador criticou a nota publicada pelo PDT. O partido diz que a construção da candidatura do vice está sendo dialogada com aliados. Segundo ele, “inócua”. Informa ainda que decisão de o afastar de vice na composição de Waldez nada teve a ver com seu partido, o PSD, que articula aliança com o senador Davi Alcolumbre, do DEM. Contrariado, acusa Waldez de romper acordo de 2014. “Meu assunto é pessoal de compromissos assumidos do Waldez comigo antes de eu aceitar ser vice dele pela primeira vez. Eu propus ser o candidato dele ao Senado (em 2018). Ele respondeu (em 2014): se eu estiver bem para tentar a reeleição você será meu senador”, comentou.
Inconformado — por não poder disputar outro cargo eletivo, a não ser o de vice, porque não se desincompatibilizou antes de 6 de julho e por ter assumido o cargo de governador após o período permitido pela Lei Eleitoral — Papaléo revelou que a tal “carta bomba” já está escrita e que avalia o melhor momento para divulga-la.
Conto do vigário.
Conto do vigário é uma expressão usada em Portugal e no Brasil significando uma história elaborada com o objetivo de burlar alguém.
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Papaléo teria caído no ‘conto do vigário’ arquitetado por Waldez.
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sexta-feira, julho 27, 2018
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