Polícia Militar é acusada de agir com truculência contra manifestantes do “Fora Temer – Amapá”.
— ‘Confesso que fazer um flagrante de truculência da PM no Ato Fora Temer do Amapá nesse dia 07 me deixou bastante assustada’, disse, nesta segunda-feira (8) a advogada Joelma Bandeira, na rede social Facebook.
Segundo a advogada, sem qualquer atitude criminosa aparente, o professor Rildo Frederico Ferreira Frederico foi coagido na Praça Veiga Cabral, quando o comando da guarnição do o 6º Batalhão pedia a nota fiscal do celular do docente. Policiais exigiam que o professor não fizesse filmagens do local público.
Joelma se apresentou como advogada do professor para acompanhá-lo, e acabou também sendo agredida com um empurrão, aos gritos de “cala a boca”.
— ‘É lamentável chegar à conclusão que a onda de violência da PM está chegando nas manifestações pacíficas aqui também’, lamenta a advogada.
Devido aos protestos dos manifestantes, o professor Rildo Ferreira foi liberado.
Nos comentários do vídeo sobre o tumulto, na rede social Facebook, aparecem filmagens da PM de São Paulo quebrando o próprio vidro de uma viatura para utilizar como pretexto para criminalizar manifestantes.
No último final de semana, no Largo do Batata, a PM paulista voltou a agir atacando sem motivo aparente famílias e manifestantes do movimento "Fora Temer", que voltavam para suas casas.
Rildo Frederico Ferreira Frederico soltou nota sobre o episódio.
Esclarecimentos sobre a abordagem da PM/AP ao Professor Rildo logo após o ato Fora Temer:
1) Estavamos assistindo as apresentações culturais na Praça Veiga Cabral quando chegaram policiais militares e começaram a fazer abordagens agressivas as pessoas que estavam na praça.
2) O professor resolveu registrar a abordagem quando chegou um policial que avisou que não poderia fazer o registro das abordagens e de imediato puxou o braço do professor e levou a presença do tenente, pediram para que o professor colocasse as mãos na cabeça e fizeram a revista, o policial disse novamente que o professor não poderia fazer o registro com seu celular sem autorização deles! O professor respondeu que a praça era pública!
3) Logo após, pediram todos os documentos e nota fiscal do celular do professor que informou que estava no carro estacionado ao lado do teatro, no trajeto o mesmo foi chamado de Professor maconheiro, f.d.p e outros adjetivos depreciativo.
4) Chegando ao veículo foram apresentados documentos e o professor pediu para ser liberado. Após o policial ter feito a consulta na documentação, vistoriou o veículo na parte interna e como não encontraram nada de ilícito liberou o mesmo.
"Obrigado as pessoas que estavam na praça e que vieram prestar solidariedade. O policial disse que só não me levou preso para Ciosp porque as pessoas se aproximaram e vários conhecidos interviram e perguntaram o porque de está sendo detido. Uma colega advogada se apresentou e levou um empurrão, um colega artista do teatro foi chamado de maconheiro entre outras ofensas e provocações".
Lamentável a postura destes policiais que estavam no policiamento na noite do dia 07 de setembro.
Abaixo a criminalização dos movimentos sociais.
Veja Vídeo.
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Polícia Militar é acusada de agir com truculência contra manifestantes do “Fora Temer – Amapá”.
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quinta-feira, setembro 08, 2016
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